domingo, 5 de junho de 2016

O desejo de uma alma sofrida...

Minh’alma sofre,
Sofre porque te quero, num amor imenso que jamais senti.
Pede a ti um olhar sincero, um amor quente como o amor meu.

Ah, não vês que assim me matas?
Prefere outra do que a mim...
Ah, se soubesses o quanto me matas...
Correndo irias voltar pra mim.

Minh’alma sofre... e encontra a noite,
E perto dela já não há paixão.
Veja só... qual é a minha sorte?
É morte, é pena, é compaixão!

Não me julgues, pois tenho medo,
Prefiro que tu morras do que a mim...
Prefiro que tenhas uma dor, enfermo!
Te vendo sofrer sou feliz assim...

Nascer – que te põe em mãos o escurecer da noite.
Crescer – a luz que um dia alcançarás.
Reproduzir – só se virasse noite.
Morrer – não fuja que ela te alcançará.

Perdão meu amor...
Perdão se te maldizer é crime,
Perdoa-me também meu Deus...
Perdoa-me no teu céu sublime.

Sou fera cheia de amor e ódio,
Velem-te os anjos, pois tu morrerás.

Minh’alma sofre,
Sofre porque te quero, num amor imenso que jamais senti.
Pede a ti um olhar sincero, um amor quente como o amor meu.



(aramas)

6 comentários:

  1. poxa vida! Uma poesia talhada com mãos do sentimento. Fenomenal

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigado Ives, nem imagina a felicidade que sinto quando leio comentários aprovando meu poema.
      Obrigado pelo carinho
      Abraço :*

      Excluir
  2. Encantados versos de um intenso amor. Parabéns. Uma feliz semana

    ResponderExcluir
  3. Um grito de amor num poema profundo, sentido e belo.
    Beijinhos
    Maria

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigado pela visita
      Tenha uma excelente semana
      Bjinhos :*

      Excluir